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Estado de Minas

Restrição de tráfego no Anel Rodoviário não será feita de forma 'açodada', diz prefeitura

Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) também aproveitou para cutucar a falta de soluções para a rodovia. 'A seriedade do momento não permite a omissão com a qual o assunto foi tratado nos últimos 50 anos nem com medidas populistas', completou


postado em 12/01/2018 13:55 / atualizado em 12/01/2018 15:32

Medidas serão tomadas para tentar evitar acidentes graves no Anel Rodoviário(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)
Medidas serão tomadas para tentar evitar acidentes graves no Anel Rodoviário (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press.)

A ideia de restringir de tráfego de veículos pesados no Anel Rodoviário de Belo Horizonte para evitar acidentes graves ganha um novo capítulo a cada dia. Depois que o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação (MTPA) publicar nota desmentindo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que informou que não havia nenhuma decisão a respeito do caso, contradizendo a PBH, a administração municipal voltou a se posicionar sobre o caso. A prefeitura afirmou, no início da tarde desta sexta-feira, que nada será realizada de forma “açodada” e que o assunto não pode ser tratado como omissão, como aconteceu “nos últimos 50 anos”.


Em nota, a PBH afirmou que órgãos envolvidos na recuperação do Anel Rodoviário continuarão sendo chamados para discutir as medidas necessárias para evitar as graves ocorrências na rodovia, palco de diversas tragédias. “Já esclarecidas as questões de competências, atribuições e prazos sobre os problemas do Anel Rodoviário pela nota oficial do Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, a Prefeitura de Belo Horizonte reitera que nada será realizado de forma açodada e que todas as partes envolvidas continuarão sendo chamadas à mesa para as discussões”, disse.


A prefeitura também aproveitou para cutucar a falta de soluções para a rodovia. “A seriedade do momento não permite a omissão com a qual o assunto foi tratado nos últimos 50 anos nem com medidas populistas”, completou.


A polêmica foi criada depois que o Prefeito Alexandre Kalil (PHS) publicou em seu Twitter oficial, na quarta-feira, que a limitação de carretas e caminhões no Anel Rodoviário começaria em março. “Acabo de sair do gabinete do ministro dos Transportes. Vim sacramentar a cobrança de um projeto para o Anel Rodoviário. Os planos estão seno desenvolvidos, e já asseguramos a proibição do tráfego pesado no máximo a partir de março deste ano”, disse. Posteriormente, a assessoria de imprensa da prefeitura corrigiu o termo “fechamento” para “restrições”.


No dia seguinte, o Dnit publicou nota informando que a restrição ainda não estava definida. “Ainda não houve qualquer decisão sobre restrição à circulação de veículos de carga no trecho. O que foi definido, até o momento, é que os estudos para avaliar os impactos de tal medida terão continuidade e deverão ser concluídos somente em março, quando só então será tomada uma decisão sobre o assunto”, explicou o órgão. Segundo o órgão, um estudo está em andamento para tentar diminuir os acidentes graves na rodovia, principalmente em pontos críticos.

No fim do dia, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação (MTPA), ao qual o DNIT está subordinado, desautorizou o departamento, afirmando por meio de comunicado que haverá sim a limitação na rodovia no trecho de concessão da Via-040. “Haverá sim restrição de tráfego no trecho concedido da BR-040. O trecho administrado pelo DNIT funcionará normalmente. Do total de 26,1 quilômetros do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, 10,7 quilômetros são concedidos”, disse a nota do MTPA. A assessoria da pasta, porém, no comunicado evitou apontar datas. “A decisão sobre quando se dará a restrição será tomada pelo grupo de trabalho (GT) a ser criado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) especialmente para estudar seu impacto neste trecho”.
Mas, o Ministério dos Transportes destacou que o GT deverá apresentar os resultados de seus estudos com previsão de implementação das ações em março, confirmando a informação dada pelo prefeito Alexandre Kalil.


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