Jornal Estado de Minas

No dia de Reis Magos, saiba como fazer a simpatia da romã


O ciclo natalino se encerra hoje, Dia de Reis, com a chegada dos magos Gaspar, Belchior e Baltazar ao presépio onde nasceu o Menino Jesus. A data remete também à tradição da simpatia da romã, que tem a melhor das intenções: garantir dinheiro na carteira o ano inteiro e – por que não? – pedidos de amor, saúde, paz e tranquilidade.

Nas bancas do Mercado Central de Belo Horizonte há tamanhos e preços variados – de R$ 4 a R$ 15 – da fruta refrescante, de procedência nacional ou importada. E, dependendo do gosto do freguês, vendida inteira, metade ou partida em quatro partes. “O que vale mesmo é a fé. Não adianta apenas fazer a simpatia”, diz o vendedor da Magno Frutas, Francisco Xavier de Oliveira, o Chicão. Na banca, as nacionais custam R$ 10 e as importadas, e mais vermelhas, R$ 15.

Com o fim das festividades, as praças perdem a iluminação característica do Natal, as famílias desmontam os presépios e a fachada dos edifícios volta ao normal, sem os pisca-piscas, as estrelas e demais enfeites que atraem os olhares de moradores e visitantes.

DITO E FEITO


Cada um tem seu jeito particular de fazer a simpatia do Dia de Reis. Nesses tempos de crise, não custa nada apostar na sorte. Pelo ritual, a pessoa deve engolir três caroços, jogar o mesmo número para trás e guardar o mesmo tanto na carteira.
E ir repetindo a frase: “Gaspar, Belchior e Baltazar, que o dinheiro não venha me faltar”. Há ainda quem dobre a contagem, fazendo com seis sementes, numa referência ao dia 6, quando os Reis Magos visitaram o Menino Jesus..