Contagem é mais uma cidade da Grande BH a não aumentar o preço das passagens de ônibus no início de 2018. Por meio de nota, divulgada nesta sexta-feira, a prefeitura informou que recebeu a solicitação do aumento das tarifas por parte das concessionárias, mas não autorizou o reajuste. Nesta semana, a prefeitura de Betim também informou que não haverá reajuste no transporte público.
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Passagens de ônibus intermunicipais ficam mais caras a partir do dia 1ºJustiça volta a negar reajuste de passagens de ônibus em BHJustiça nega pedido das empresas para reajustar preço das tarifas de ônibus em BH Mais uma cidade da Grande BH nega aumento das passagens de ônibusPrefeitura de BH lança novo edital para auditoria das empresas de ônibusA prefeitura também informou que ainda está na Justiça contra o aumento praticado pelas empresas no início de 2016. O prefeito Alex de Freitas (PSDB) revogou o aumento anterior, reduzindo o valor de R$ 4,05 para R$ 3,70. Assim, o último reajuste ainda pode ser revertido.
No último dia 3, foi a vez da prefeitura de Betim, por meio da Empresa de Construções, Obras, Serviços, Projetos, Transportes e Trânsito de Betim (Ecos), comunicar que não haverá aumento nas linhas municipais. O motivo não foi informado. Na cidade, esses ônibus são operados pela Viação Santa Edwiges Ltda e por 170 permissionários do Sistema de Transporte Público de Baixa Capacidade (vans). Já as linhas que saem de Betim ou passam pelo município em direção a outras cidades são operadas pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG) tiveram reajuste nas tarifas.
No fim do ano passado, a Justiça negou duas vezes o aumento das passagens de ônibus em Belo Horizonte. Após um pedido de liminar reivindicando o reajuste de passagem ter sido negado pelo juiz Marco Aurélio Abrantes Rodrigues em 22 de dezembro, no dia 26 foi a vez de o desembargador Wander Marotta, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) rejeitar um agravo de instrumento sobre o mesmo tema impetrado por consórcios que atuam no transporte coletivo em BH. O caso foi levado à Justiça pelas concessionárias do serviço após o pedido de reajuste 10,5% nas tarifas de Belo Horizonte ter sido negado pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS). Ele justificou que não haveria aumento enquanto uma auditoria nos custos não fosse feita.