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Estado de Minas

Suspeito de atirar contra agentes penitenciários é preso em Contagem

Imagens feitas por uma câmera de segurança no dia do crime contribuíram para a identificação de Marlon da Silva Mendes


postado em 04/11/2017 17:22 / atualizado em 04/11/2017 17:39

Segundo a PM, Marlon foi reconhecido por um dos agentes penitenciários como autor do crime(foto: Divulgação/Polícia Militar)
Segundo a PM, Marlon foi reconhecido por um dos agentes penitenciários como autor do crime (foto: Divulgação/Polícia Militar)

Um homem foi preso neste sábado por suspeita de envolvimento no atentado que baleou dois agentes que trabalham na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Marlon da Silva Mendes, de 23 anos, foi localizado durante uma operação da Polícia Militar na Vila Barraginha, no Bairro Cidade Industrial, na mesma cidade onde ocorreu o crime.
 
Segundo a polícia, uma denúncia anônima levou a PM até o local em que Marlon estava. Ao perceber a presença dos militares, ele tentou fugir pulando muros e saltando sobre telhados, mas acabou alcançado e detido.

Imagens feitas por uma câmera de segurança no dia do crime contribuíram para a identificação do suspeito. No vídeo, dois indivíduos aparecem pedindo informações sobre como chegar à BR-040,pouco depois de ter atirado contra as vítimas. Ainda de acordo com a PM, uma das vítimas reconheceu Marlon por meio de uma fotografia. 

O suspeito preso foi encaminhado para a delegacia de plantão em Contagem.

Retaliação após ameaças

As investigações ainda estão em andamento, mas a polícia acredita que o fato tenha ligação com as ameaças proferidas por uma série de detentos da Nelson Hungria ligados a um facção criminosa paulista. O fato que teria desencadeado o ataque seria, segundo o delegado, o impedimento de que três presos, ligados a essa mesma facção criminosa, fossem até o velório do pai dos três, que também é membro da organização e morreu na Nelson Hungria no dia 25 de outubro, depois de ter um mal súbito.

Christiano Xavier explicou que com a morte do pai dos três criminosos, que tinha 66 anos, os filhos queriam participar do velório, mas a presença deles foi descartada pela direção da Nelson Hungria. A situação gerou revolta nos três detentos e, também, em um genro. Os familiares, então, começaram a proferir uma série de ameaças no interior da Nelson Hungria. Diante desse quadro, no dia 28 de outubro, os três filhos foram transferidos, sendo cada um para um presídio diferente em Minas Gerais.

 

Apesar das investigações ainda não estarem concluídas, o delegado acredita que não há nenhuma motivação relacionada a vida pessoal dos dois agentes para explicar o ataque. Isso, porque, ambos estavam na Nelson Hungria há apenas 5 meses e são de outra cidade de Minas. Os dois, inclusive, moravam juntos, no mesmo imóvel, bem próximo a penitenciária. Muito provavelmente, os agentes só foram atacados porque um deles vestia a calça que faz parte do uniforme do sistema prisional.

 

Ataque 

 

Os dois agentes penitenciários foram baleados na manhã de terça-feira quando se aproximavam da Nelson Hungria. Eles chegavam para assumir o plantão na unidade.

Ao atirarem contra os agentes, os criminosos também acertaram de raspão um adolescente de 13 anos que estava indo para a escola. Um dos agentes levou nove tiros e o outro dois. As três vítimas foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Contagem e, em seguida, encaminhadas para o Hospital Municipal de Contagem.


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