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Estado de Minas

Samarco e sindicatos discutem suspensão dos contratos de trabalho

Com atividades paralisadas desde rompimento de barragem, empresa busca soluções para manutenção dos postos de trabalhos


postado em 18/10/2017 19:54

A suspensão dos contratos de trabalho (layoff) dos funcionários da Samarco, em Mariana, Região Central de Minas Gerais, pode ser prorrogada por mais cinco meses, de 1º de novembro de 2017 a 31 de março de 2018. Com as atividades paralisadas desde o rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, representantes da mineradora se reuniram nesta quarta-feira para apresentarem a proposta aos dirigentes dos sindicatos Metabase (Mariana/MG) e Sindimetal (ES).

O acordo agora depende de aprovação em assembleias de trabalhadores que, se continuarem em layoff, seguem com os direitos atuais garantidos, recebendo o valor correspondente à sua renda líquida mensal. O atual período de layoff teve início em 1º de junho deste ano.

Desde que as atividades da Samarco foram paralisadas, a empresa recorreu a vários mecanismos legais, tais como licença remunerada, férias coletivas e suspensão dos contratos de trabalho. Hoje, a empresa tem cerca de 1.800 empregados próprios, dos quais cerca de 800 estão com os contratos suspensos.

 Para voltar a operar, a Samarco precisa obter duas licenças ambientais. A empresa já protocolou, junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), o pedido de Licenciamento Operacional Corretivo (LOC) do Complexo de Germano e o pedido de licença para disposição de rejeitos na Cava de Alegria Sul. Os processos de autorização ambiental estão em andamento e não há data prevista para a retomada das operações.


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