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Estado de Minas

Médicos especialistas paralisam atendimentos e cobram melhorias da PBH

Categoria denuncia problemas de segurança, falta de equipamentos e demora nos atendimentos e procedimentos médicos à população


postado em 26/09/2017 09:50 / atualizado em 26/09/2017 13:12

O atendimento para especialidades médicas nas unidades de saúde administradas pela Prefeitura de Belo Horizonte permanecerá paralisado durante toda esta terça-feira. Médicos especialistas estão em protesto contra a PBH e cobram melhorias nas condições de trabalho. 

O protesto é organizado pelo Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed/MG). Segundo a entidade, a categoria alega falta de interesse da administração municipal em atender demandas recorrentes.

Na pauta da paralisação, estão reclamações de insegurança e a retirada dos porteiros das unidades de saúde, a revisão do Plano de Carreira, o patrulhamento alternado da Guarda Municipal nas Unidades de Pronto Atendimento (Upas), o pedido de melhorias nas condições de trabalho e a compra de equipamentos. 

Ainda conforme a categoria, o atendimento nas Unidades de Referência Secundária (URS) e Centros de Especialidades Médicas (CEM) é falho e gera transtornos não só aos médicos, mas também à população que forma filas de espera por consultas e demais procedimentos médicos.

De acordo com o sindicato,  atualmente são 17 mil pessoas na fila de espera para atendimentos oftalmológicos em BH, e a espera para as primeiras consultas de neurologia, proctologia, urologia e cirurgia plástica podem chegar a um ano. Também, segundo a entidade, há dificuldades para marcação de retorno com especialistas e para a realização de endoscopia, espera que pode chegar a dois anos. 

A falta de neurocirurgiões e alergologistas para atendimento pediátrico e adulto também é denunciada pela categoria. Uma assembleia foi marcada para a noite desta terça-feira e o sindicato aguarda não descarta manter a paralisação caso não receba um parecer da Prefeitura de Belo Horizonte. 

Sobre as reclamações relacionadas ao patrulhamento da Guarda Municipal, a assessoria de imprensa da corporação informou que "a Guarda Municipal de Belo Horizonte adota uma estratégia de atuação nas unidades de Saúde definida com base na incidência de criminalidade da área onde cada equipamento está instalado e também por meio da indicação de prioridades por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA)."

 

Ainda segundo a nota da GM, "são mantidos guardas municipais fixos em 90 postos, durante todo o período de funcionamento, em dias alternados. Toda a rede restante tem sua segurança garantida com o patrulhamento preventivo motorizado e com rondas periódicas e específicas, em viaturas que percorrem as unidades e estendem sua área de cobertura a todo o entorno, beneficiando assim mais pessoas e aumentando a sensação de segurança das comunidades vizinhas.

As nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital contam, desde a segunda quinzena julho deste ano, com uma viatura fixa com dois guardas, durante o período noturno, As rondas motorizadas motorizadas nas imediações de cada uma das UPAs também foram intensificadas."

Já a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, informou, em nota, que "conforme informado durante as oito reuniões realizadas pela Prefeitura,  que contaram com representantes do Sinmed (seis da mesa de negociação sindical e dois encontros  específicos com o Sinmed), o estudo do plano de carreira dos médicos, assim como das demais categorias, ocorreria após negociação salarial e implementação da reforma administrativa. Diante disso, a Prefeitura iniciou a análise após a conclusão dos dois processos e já agendou para o dia 18 de outubro a reunião de retorno sobre o plano dos médicos do Município. Em relação ao ponto eletrônico na área da Saúde, a Prefeitura esclarece que o prazo de implantação, marcado inicialmente para outubro, foi alterado para dezembro, em virtude de adequações na gestão de frequência. Nesse período, a SMSA, juntamente com a SMPOG, fará reuniões com representantes das categorias da Saúde para definições relativas à pauta."

*Sob supervisão do editor Benny Cohen


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