O trabalho de limpeza dos escombros do pavilhão das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), em Contagem, na Grande BH, atingido por incêndio na última quinta-feira, acontece na manhã deste sábado. Duas retroescavadeiras e uma escavadeira trabalham no local sob a observação de um caminhão dos Bombeiros, já que, ainda hoje, há entulho fumegante no local, o que pode reiniciar o fogo.
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Técnicos vão monitorar a Lagoa da Pampulha por causa de contaminação Água usada no combate a incêndio na Ceasa contamina Lagoa da PampulhaComo um bombeiro impediu a explosão de caminhões no incêndio da CeasaDepois de dois meses, Ceasa retira restos de alimentos de galpão incendiado Restos de incêndio na Ceasa continuam no local após quase 2 mesesIncêndio atinge mata no Taquaril e ameaça torres de transmissão de energiaIncêndio na Ceasa gerou prejuízo estimado de R$ 10 milhõesO trabalho dos bombeiros durante o feriado consumiu cerca de 300 mil litros de água e só se encerrou por volta das 22h, quando os militares constataram que uma das lojas, na parte central do pavilhão, armazenava agrotóxicos.
Ontem pela manhã, a loja ainda pegava fogo e os bombeiros abriram caminho para acessar o local, usando pó químico e areia para conter o fogo.
Outra constatação feita ontem, por técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), foi a presença de uma mancha de fuligem na Lagoa da Pampulha e também no Córrego Sarandi, que deságua na represa. A mancha é resultado da chegada da água usada no combate ao fogo que destruiu o pavilhão G1 do complexo de abastecimento.
O que os funcionários do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) da secretaria agora avaliam é se a água, que escoou pela rede de drenagem da Ceasa e das vias públicas no entorno, também está contaminada por agrotóxicos, já que uma das lojas atingidas pelo fogo continha defensivos agrícolas..