Jornal Estado de Minas

Família morta em tragédia no Anel Rodoviário será enterrada neste sábado em Ipanema

Serão enterrados na tarde deste sábado em Ipanema, no Vale do Rio Doce, os corpos das três pessoas que morreram após o carro em que elas estavam ter sido destruído por um caminhão de minério no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na última quarta-feira.

O policial civil Dogmar Alves Monteiro, de 52 anos, que trabalhava em Caratinga, também no Vale do Rio Doce, a mulher dele, Kelly Cristina da Silva Monteiro, 46, que é natural de Ipanema, e o filho do casal, o estudante de medicina do Centro Universitário UniBH, Victor Silva Monteiro, de 21 anos, serão velados a partir das 10h30 na Igreja Presbiteriana de Ipanema. O sepultamento está marcado para 14h no cemitério municipal da cidade. Antes disso, está marcado um culto pela família às 13h na mesma igreja onde os corpos serão velados.

A tragédia que matou a família ocorreu no fim da tarde de quarta-feira em uma situação recorrente de problemas no Anel Rodoviário. Após percorrer o trecho da descida do Bairro Betânia, na Região Oeste de BH, o caminhão dirigido pelo jovem Luiz Fhillippe da Cunha Gonçalves Pereira, de 24 anos, encontrou o trânsito retido logo após o fim da descida e não parou, destruindo o carro com a família. Com o impacto da batida, os dois veículos se incendiaram e foram completamente consumidos pelas chamas.

A carreta ainda arrastou outros seis carros e mais um caminhão antes de parar. Outras 11 pessoas tiveram ferimentos leves. Luiz Fhillippe foi preso em flagrante pela Polícia Civil pelo crime de homicídio com dolo eventual, quando não há a intenção de matar, mas se assume o risco do resultado.
A Justiça decretou a prisão preventiva de Luiz Fhillippe, que vai aguardar as investigações preso. Em entrevista à Rádio Itatiaia, o motorista disse que, quando pisou no freio, o pedal afundou e não funcionou. Chorando muito durante a entrevista, ele afirmou que pretende largar a profissão.


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