Jornal Estado de Minas

População de BH comemora a reabertura do Parque Ecológico da Pampulha

Na última quinta-feira, funcionários faziam os últimos preparativos para a reabertura - Foto: Beto Novaes/EM/D.A Press
O Parque Ecológico Francisco José Lins do Rêgo Santos, na Pampulha, foi reaberto nesta sábado depois de três meses e meio com uma atração especial para os visitantes. Em três momentos – às 7h30, 8h27 e 9h10 – equipes da Federação Mineira de Paraquedismo saltaram de um helicóptero, a cerca de 2,3 mil metros, ganhando aplausos. Eram 12 paraquedistas, divididos em três grupos, que fizeram o pouso suave na esplanada do gramado, alguns caminhando com muita elegância ao fim da atividade. “Lá do alto, está tudo muito bonito. Deu para ver uma 'lagoinha' incrível, é a primeira vez que salto aqui”, contou Leonardo Boucherville, de 34 anos, que fez 10 segundos em queda-livre e depois pouco mais de dois minutos com o equipamento.

Os paraquedistas Tanato Cartaxo, Lucas Vargas, Demerval Júnior, Felipe Nogueira e Alexandre Miranda também gostaram do que viram do alto e na terra. “Estamos saltando no quintal de casa. Na nossa cidade, é sempre melhor”, disse Alexandre, também instrutor desse esporte.

Uma turma que joga há 11 anos seu futebol de sábado no amplo gramado do parque, dono de 300 mil metros quadrados de área, ficou feliz com a reabertura. “Voltou melhor do que a encomenda.
É um presente que caiu do céu”, brincou Daniel Henrique da Cunha Neto, de 28 anos, morador de Contagem, na Grande BH, que chegou com uma bola novinha em folha para animar os amigos. “A capivara é nosso símbolo”, revelou Daniel.

Entusiasmado, o pintor Júlio César Pereira do Nascimento, ao lado do filho Túlio César, de 19, moradores do Bairro Confisco, na Pampulha, revelou que, desde o fechamento do parque, a turma era obrigada a alugar uma quadra de esporte para jogar a tradicional pelada. “Estava contando os dias para o parque reabrir”, confessou Júlio César perto dos amigos Washington Baine, de 23, representante de vendas hoje morando no Rio de Janeiro (RJ) e presença frequente, Gabriel Souza, pintor, Luiz Henrique Severino, Luiz Bazílio, Albert Luiz e João Carlos Murta..