Fotógrafo do Estado de Minas é agredido em cobertura da greve geral; veja vídeo

Homens tentaram cobrar dinheiro para ele subir em uma sobreloja no Centro de BH

Estado de Minas


Um repórter fotográfico do Jornal Estado de Minas foi agredido ao tentar subir em uma das sobrelojas da Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, para fazer imagens da manifestação.


Ao menos três homens queriam cobrar a entrada dele, que se negou, por ser um espaço público.

Ao questionar a cobrança, o grupo o empurrou em direção a uma grade e um indivíduo tentou dar um soco no profissional de imprensa.

De acordo com o repórter, as agressões aconteceram quando ele tentava fotografar a manifestação contra as reformas Trabalhistas e da Previdência, que tinha grande concentração de pessoas na Praça Sete.

“Fui tentar fazer imagens da sobreloja do prédio que dá ampla visão do que estava acontecendo na manifestação. Em uma parte da galeria, fecharam com um portão de ferro e estavam cobrando ilegalmente uma entrada de R$ 5 a R$ 30. Não sei qual o critério deles”, disse.

O fotógrafo questionou os homens sobre a cobrança e começou a gravar um vídeo. Neste momento, acabou agredido. “Comecei a gravar o vídeo e questionei sobre a cobrança, já que é um prédio público.
Nisso, um deles mandou abrir a porta e eles me agrediram. Me jogaram para cima de uma grade e acabei machucando o meu braço. Um deles tentou me dar um soco e eu me desvencilhei. Não agredi nenhum deles e acionei a polícia”, contou.

O repórter procurou uma Companhia da Polícia Militar, localizada na Rua Carijós, para registrar boletim de ocorrência. Em seguida, foi a uma delegacia na Via Expressa.

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