Bebê mineira que aguardava doação de coração é transplantada em Brasília

Criança nasceu em Tiradentes e aguardou, por nove meses, o órgão durante tratamento, após ser diagnosticada com Miocardia Dilatada

Estado de Minas
- Foto: Arquivo Pessoal/ Reprodução
A pequena Charlotte Santos Barbosa, de um ano e cinco meses, que aguardava um transplante de coração desde agosto de 2016, conseguiu a doação do órgão e foi transplantada na última terça-feira (18) no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.

Charlotte, que nasceu em Tiradentes, na Região Central de Minas, foi diagnosticada com miocardia dilatada, uma doença que causa o crescimento dos músculos do coração, dificultando a circulação de sangue e causando insuficiência cardíaca. Desde o início do seu tratamento a famíia iniciou uma campanha de mobilização no Facebook,  com a criação da página "Somos Todos Charlotte", que contou com o apoio de famosos e populares de todo o país. 

O em.com.br chegou a produzir o vídeo abaixo, onde foi contada a trajetória da pequena durante a busca pelo transplante. 



Alcinea Silva Rezende, tia da criança, externou a felicidade da família e afirmou que o transplante é uma vitória de todo o Brasil. "A vitória não foi só da nossa família, mas de todas as famílias brasileiras. A campanha que fizemos se tornou um legado e nós daremos prosseguimento às publicações na página para poder ajudar outras pessoas", relatou. 

Após receber a notícia do fim da cirurgia de transplante, a servidora pública de 40 anos disse que o sentimento era de renascimento entre os familiares. "Enquanto família a gente se sente flutuando, porque foram nove meses de muita luta. Quando recebemos a notícia do fim da cirurgia foi um momento de renascimento dela e de nossa família", completa.

A pequena Charlotte em recuperação no Hospital das Forças Armadas, após receber a doação do coração - Foto: Arquivo Pessoal/ Reprodução Charlotte permanecerá internada por tempo indeterminado no Hospital das Forças Armadas em Brasília, para continuar o tratamento no pós-operatório. O coração recebido pela bebê é de uma criança, mas devido aos protocolos do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), a identidade do doador é preservada. 



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