Servidores de BH cobram reajuste salarial e acenam para greve em maio

Assembleia ocorre nesta manhã, na Praça da Estação. Em reunião na última sexta-feira, Kalil não enviou proposta de reajuste

Estado de Minas

- Foto: Sindibel/ Divulgação

Servidores da Prefeitura de Belo Horizonte estão reunidos em assembleia na Praça da Estação, na Região Central de Belo Horizonte, desde o início da manhã desta quarta-feira, para cobrar do prefeito Alexandre Kalil (PHS) um reajuste salarial para a categoria.

Em reunião na última sexta-feira com o administrador municipal, uma proposta de reajuste foi negada às entidades sindicalistas do funcionalismo municipal de BH. A apresentação da proposta foi adiada para julho.

Os trabalhadores, no entanto, questionam o fato de o primeiro escalão de servidores da PBH estar recebendo desde janeiro acréscimo de 25% nos rendimentos mensais. Os trabalhadores alegam, ainda, que os salários estão com atraso de 17%, devido à falta de correções anteriores.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Belo Horizonte (Sindibel), Israel Arimar, informou à reportagem do em.com.br que cerca de 500 profissionais estão paralisados e reunidos em assembleia nesta quarta-feira.

- Foto: Sindibel/ DivulgaçãoSobre a possibilidade de greve, Arimar relatou que uma nova oportunidade de negociação será concedida à PBH até o inicio de maio. “Há uma revolta muito grande por parte dos trabalhadores e estamos encaminhando para uma nova assembleia no início de maio e, até lá, vamos tentar convencer a PBH de antecipar essa proposta. Ainda não vamos deliberar greve, mas se não houver resposta do prefeito, vamos entrar em greve”, relatou.

A Prefeitura de Belo Horizonte foi procurada para um posicionamento oficial, mas não atendeu os telefonemas até a publicação desta matéria. Apesar da greve, os serviços públicos funcionam normalmente em BH nesta manhã.

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