Pintura de muro em grafite ao vivo, doação e troca de livros, apresentações cênicas e poéticas e muitas outras atrações se juntaram em uma grande feira de arte pública na manhã deste sábado, na rua Jornalista Djalma Andrade, no Bairro Belvedere.
Coordenadora do Atentado Poético da Fundação Torino, Daniela Mendes explica que o foco deste ano é um desdobramento da edição passada, quando os alunos se voltaram para Belo Horizonte como 'a cidade que temos e a cidade que queremos'. “Naquela ocasião, percebemos que a arte pública daria uma edição exclusiva e trabalhamos esses assuntos com os estudantes em seminários internos, oficinas, e por meio de diálogos com galeristas, urbanistas, pesquisadores, artistas e outros parceiros”, disse.
Ela afirma que o encerramento das atividades, com a realização do evento, é uma oportunidade de ocupar o espaço público de forma criativa, além de trabalhar o olhar crítico de todos os envolvidos. A feira teve ainda espaço para doação de mudas de plantas, exposição e venda de obras de artistas convidados, lambes poéticos e food trucks. A Galeria Quartoamado, conhecida por suas intervenções artísticas na cidade, é parceira da Fundação Torino na preparação e execução do projeto.
PREPARAÇÃO Um seminário sobre arte pública marcou o início das atividades preparatórias para o Atentado Poético.
O ATENTADO Tudo começou com a ideia de abandonar livros em espaços públicos, transformando a cidade em uma imensa biblioteca. Ao longo desses 14 anos, o projeto foi crescendo e acabou se transformando em um laboratório de experimentação de linguagens. Hoje, o projeto integra diversas áreas do conhecimento a partir do estudo de temas escolhidos para cada edição. Literatura e artes plásticas, fotografia, leitura, música e até mesmo a cidade já foram temas explorados no projeto..