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Prefeito Alexandre Kalil diz que BH "não estava preparada" para tempestade

Acompanhado do chefe da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, Alexandre Lucas, o prefeito Alexandre Kalil vistoriou os estragos provocados pela enchente na Avenida Tereza Cristina

Junia Oliveira Mateus Parreiras

Prefeito Alexandre Kalil e chefe da defesa civil, Coronel Alexandre Lucas vistoriam estragos na região Oeste - Foto: Jair Amaral/EM/D.A Press

O prefeito Alexandre kalil admitiu em entrevista na Avenida Tereza Cristina, no Bairro Vista Alegre, na Região Oeste de BH, que a capital mineira não estava preparada para a concentração de chuvas - 90 milímetros em 2 horas - que provocou enchentes nessa madrugada e arrasou residências e estruturas públicas. "É um problema natural e a cidade não se preparou para esse tipo de coisa. Mas não é justificativa, temos de terminar as obras (contra enchentes), mas dependendo do volume que cai (de chuva) nada segura", disse.

De acordo com Kalil, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) foi comunicada e vai entrar com a recomposição das defensas (muretas arrancadas da canalização do Ribeirão Arrudas) e massa asfálitca. Também será feito um levantamento opela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) das pessoas afetadas e seus prejuízospara para uma resposta humanitária.

"A Comdec se preparou para isso. As pessoas perderam colchões, mantimentos e cobertores, eletrodomésticos. O grande problema foi a paralisação das obras de R$1,6 bilhão de sanemaneto do Córrego do Ferrugem (Contagem) e da Bacia do Calafate (inclui a Avenida Francisco Sá)", afirma o prefeito. O volume de chuvas que caiu no local não ocorre há 10 anos.

Ainda segundo o prefeito Alexandre Kalil, essa é uma questão que exige longa preparação. "Não vamos resolver de hoje para amanhã, mas o que puder ser feito faremos.

A PBH está deficitária em R$ 400 milhões, está enxuta, mas tem uma estrutura robusta para a ajuda humanitária e para a limpeza e conserto.

 

Kalil anunciou também a formação de uma força-tarefa reunindo a Comdec, o gabinete de governo Sudecap e a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) para enfrentar esses prejuízos e proceder com a ajufa humanitária.

 

 

 

 

 

 

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