Coffee tem 12 anos, a mesma idade da moto de Cristiano. “Foi por acaso. Comecei a andar com ele, vi que ele gostava”, explica. “É engraçado que se eu pego a minha mochila, que é parecida, ele não faz nada, agora quando pega a dele ele sabe que vai passear”, diz.
Para garantir a segurança nos passeios, um veterinário recomendou que o motociclista comprasse equipamentos para o cãozinho. O capacete e os óculos foram importados dos Estados Unidos. Coffee viaja em uma mochila adaptada com almofada e uma correia para que ele não se machuque em caso de acidente. “Já caí com ele e não teve nada”, conta o dono.
Cristiano costumava passear com Coffee na motocicleta diariamente, mas com o trânsito cada dia mais intenso, ele preferiu transferir as viagens para o fim de semana para evitar acidentes e não estressar o bicho de estimação. Coffee tem dois filhotes, mas eles não se acostumaram aos passeios de moto e ficam em casa.
Sobre como adotou Coffee, Cristiano diz que foi “paixão à primeira vista”. Na época, ele viu o dachshund na vitrine de uma loja no Belvedere e o comprou. Ele diz que o cãozinho é tranquilo e acredita que foi influência da música. “Ele gosta de música clássica. Para ele ficar tranquilo em casa, eu deixava ele ouvindo música. Fui bailarino clássico”, conta.