Iepha faz campanha para preservação do patrimônio cultural durante carnaval

Além de inserções em redes sociais, prefeituras receberam documento com instruções. Objetivo é incentivar e mobilizar foliões a preservar patrimônio dos municípios mineiros

Estado de Minas
Na foto, bloco Quem e essa Papai, que percorre o bairro Funcionarios na Praca da Liberdade e a avenida João Pinheiro. - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Durante o carnaval 2017, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) realizará nas mídias digitais uma campanha de preservação dos bens considerados patrimônio cultural em Minas Gerais. O objetivo da ação é sensibilizar os foliões de que uma apropriação do espaço urbano ou público de forma consciente pode resguardar exemplares arquitetônicos importantes encontrados nos municípios do estado.

Para Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, essa mobilização na Internet é muito importante para a promoção do patrimônio cultural mineiro. "Ao promover uma campanha com este formato, queremos reforçar que os espaços urbanos, compostos por edificações históricas, podem receber eventos como o carnaval desde que as pessoas ocupem os lugares de forma consciente ", diz. 

- Foto: A expectativa do órgão é que no período da festa as pessoas compartilhem em suas redes sociais as imagens contendo frases educativas inspiradas em jargões carnavalescos, criadas para a campanha. 

O Iepha-MG enviou às prefeituras de 11 municípios que possuem núcleos protegidos por tombamento estadual um documento com instruções específicas. Os agentes públicos responsáveis pela realização do carnaval nesses locais devem apresentar ao instituto um projeto do evento que não ofereça riscos às construções históricas reconhecidas como patrimônio cultural de Minas Gerais.

Os demais municípios do estado deve cumprir algumas regras, como contruir barracas, palcos, arquibancadas, caixas de som, telões e equipamentos que guardem distância dos bens culturais e da rede elétrica, instalar banheiros públicos em locais adequados e afastados das fachadas dos imóveis e monumentos culturais, orientar os trajetos de trios elétricos e carros alegóricos para que não provoquem danos ao patrimônio e realizar campanhas educativas para a preservação do patrimônio cultural.
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