Além da constatação de macacos infectados na Grande BH, a SES-MG confirma a contaminação de primatas não humanos em Bocaiuva (regional de saúde de Montes Claros, Norte de Minas), Poços de Caldas (regional de Pouso Alegre, no Sul), Curvelo (regional de Sete Lagoas, Região Central) e Japaraíba (regional de Divinópolis, Centro-Oeste). De acordo com o comunicado, apesar da presença de circulação do vírus da febre amarela em macacos, não há ainda notificação de casos de febre amarela em humanos nesses locais.
Com as mortes dos primatas não humanos contaminados pela doença, a Secretaria de Estado de Saúde informou que está atenta para adoção das medidas preventivas focalizadas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. A SES-MG reafirmou na nota que diversas ações de prevenção da febre amarela tiveram início desde a primeira notificação de epizootia (morte de primatas).
Segundo a secretaria, dentre as ações de saúde pública nas localidades afetadas, destacam-se: vacinação, intensificação da vigilância de epizootias de primatas não humanos, bloqueio vetorial e/ou pesquisa entomológica - dos insetos-, vigilância laboratorial das síndromes febris icterohemorrágicas (SFIHA) e ações de vigilância epidemiológica dos casos humanos.
As ações, conforme a SES-MG, estão sendo realizadas de forma oportuna e conjunta com o Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde dos municípios afetados. A vacinação estará disponível conforme estratégias pré-definidas para a população que pode receber a vacina (conforme avaliação da equipe de saúde e do Cartão de Vacinação).
No comunicado, a secretaria destaca que os macacos não transmitem a febre amarela para o homem.