As ações para intensificar os trabalhos de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, que, além de transmitir a dengue, zika, chikungunya, pode também infectar os humanos com febre amarela, vão continuar nesta sexta-feira em Belo Horizonte.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), equipes de zoonoses já faz o acompanhamento da área onde o Hospital Infantil João Paulo II está localizado. Uma ação de “pente fino” e controle do vetor foi realizada em toda a extensão da área hospitalar.
Em janeiro, o Hospital Eduardo de Menezes, no Barreiro, também recebeu o material. A unidade de saúde dá apoio aos municípios mineiros com surto da febre amarela e recebe pacientes. A ação deve continuar em todas as unidades de pronto-atendimento (UPAs) da capital. As telas são confeccionadas com uma malha já impregnada com inseticida, que mantém seu efeito químico por um período médio de dois anos.
O surto de febre amarela no estado reforçou o alerta contra o mosquito Aedes aegypti. Mesmo assim, outras doenças já conhecidas que são transmitidas pelo inseto já preocupam. A febre chikungunya é a que mais avança. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostram que em janeiro foram contabilizados 200 casos prováveis da doença, que envolvem os confirmados e os suspeitos em Minas. O número é quase seis vezes maior do que registrado no mesmo mês de 2016, quando o estado teve 36 notificações. A dengue também segue aumentando o número de vítimas a cada semana. Já são três mortes investigadas pela enfermidade no ano.
RB
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