Minas Gerais chega a mais de 700 casos suspeitos de febre amarela

Foram identificados mais 12 novos casos da doença, com o número de diagnósticos saltando de 97 para 109. Secretaria informou que mortes de macacos foram confirmadas em 26 cidades

João Henrique do Vale

O número de casos suspeitos da febre amarela vem aumentando em Minas Gerais a cada semana.

O aumento de notificações entre o último boletim, divulgado na sexta-feira, em relação aos dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) enviados no fim da tarde desta segunda-feira é de 46,5%. Os registros suspeitos passaram de 486 registros para 712. A pasta faz uma ressalva que a alta se deve a atualização de dados, que inclui casos com início de sintomas durante todo o período de investigação, não apenas nos últimos três dias. Também foram confirmadas mortes de macacos em 26 cidades mineiras.

Dados da SES, mostram o aumento no número de diagnósticos confirmados. Foram identificados mais 12 novos casos, com o número de infectados saindo de 97 para 109. As mortes suspeitas também seguem aumentando.
Foram incluídos 12 novas notificações, totalizando 110 óbitos. Desses, 40 foram confirmados para a enfermidade e outros 70 aguardam resultado de exames.

O número de cidades com possível circulação da doença também teve alta em relação ao último boletim. O total passou de 48 municípios com casos suspeitos para 53. Já as que confirmaram a morte de moradores pela doença passaram de 27 para 28.

A Secretaria de Saúde também confirmou os primeiros casos de epizootias (mortes de macacos que podem ter relação com a febre amarela). Já são 26 municípios com óbitos de primatas. As mortes em outras 24 cidades mineiras estão em investigação. Também há rumor de mortes em outros 49 comunidades. Entre os casos em investigação estão Belo Horizonte, Betim e Contagem, na Grande BH. Ainda na região metropolitana, há rumor de mortes de primatas em Ribeirão das Neves e Lagoa Santa.

 

(RG)

.