Jornal Estado de Minas

Taxistas cobram atuação do Ministério do Trabalho para fiscalizar o Uber

A disputa entre taxistas e o Uber em Belo Horizonte e região metropolitana voltou a ser tema de debate nesta terça-feira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os motoristas de táxi cobraram atuação do Ministério do Trabalho (MT) na fiscalização e autuação dos parceiros do aplicativo. Uma nova reunião ainda será marcada com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para falar sobre o tema. A data ainda não foi definida.

Os taxistas alegaram, na reunião, que o Uber cobra 25% do valor da corrida realizada e ainda não arca com impostos ou tampouco cumpre a legislação trabalhista. Outro questionamento foi sobre uma liminar que dá sustentabilidade a empresa. Os motoristas alegaram que 40% do faturamento dos táxis é utilizado em custos fixos.

Durante o encontro, a chefe da Seção de Fiscalização do MT, Marianna Lemos, ressaltou que é preciso um estudo sobre o caso. Além disso, citou a falta de pessoal e servidores em greve como um entrave para efetuar as ações.
Atualmente são 260 auditores para fiscalizar o Estado. Já o superintendente regional do MT, João Carlos Gontijo, disse que a informalidade e ilegalidade de um serviço não pode ser permitida.

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