Jornal Estado de Minas

Polícia constata que não houve assédio em caso com motorista do Uber em BH

A Polícia Civil esclareceu um suposto caso de assédio em Belo Horizonte, envolvendo um motorista do Uber  e uma passageia, que ganhou repercussão nas redes sociais em outubro deste ano. Segundo a corporação, não houve crime e o delegado pediu o arquivamento por atipicidade de conduta do inquérito, que é quando o ocorrido não está previsto na lei.

Segundo a polícia, em 5 de outubro, uma jovem de 19 anos pediu um carro no Bairro Cruzeiro, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em direção ao Buritis, na Região Oeste. No meio do caminho, o motorista desviou da rota indicada pelo aplicativo de mapas e parou em uma rua dizendo que precisava pegar algo no porta-malas. Estranhando o desvio e a movimentação do condutor, a passageira fugiu do local.

O relato foi publicado no Facebook por uma pessoa que se identificou como amiga da passageira. Com a publicação do caso na internet, outras pessoas se manifestaram alegando que já passaram por situação semelhante. O delegado Flávio Grossi instaurou inquérito para apurar os fatos. “A jovem e outras pessoas foram ouvidas e negaram o assédio.
Ao prestar depoimento, a jovem também demonstrou desinteresse para que as investigações prosseguissem”, diz a nota da Polícia Civil.

O motorista também foi ouvido e disse ter parado o carro por necessidades fisiológicas, já que estava usando medicamentos diuréticos, o que foi comprovado por ele. Ainda segundo a Polícia Civil, a equipe de investigação também verificou que o lugar onde o motorista do Uber parou não é ermo e que o desvio na rota não foi significativo.  .