Unidades da Polícia Civil em cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte e algumas da Região Central de Minas vão receber novas viaturas, do tipo Fiat Weekend Adventure, com compartimento para transporte de detentos. Foi o primeiro lote de 134 veículos para atender aos departamentos da corporação em 33 municípios, entregues nesta segunda-feira pelo governador Fernando Pimentel, em cerimônia no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, na capital. A previsão é de que mais 100 carros sejam entregues no segundo lote.

Durante o evento, o governador destacou a mudança de modelo em relação à frota da Polícia Civil. "Estamos adotando a frota alugada, que a Polícia Militar já está usando. Creio que é um modelo muito mais eficiente, muito mais operacional do que a gente ter frota própria. Quem é delegado, investigador de polícia, escrivão, enfim, quem está na atividade policial sabe disso”, afirmou Pimentel. Os carros foram locados por meio de processo licitatório.

De acordo com o governador, o segundo lote de viaturas será destinado ao interior, que também terá a frota própria reformada.

“No ano passado, quando lançamos os mecanismos dos Fóruns Regionais de Governo, visitei as 17 regiões de Minas e pude constatar que uma das primeiras demandas, senão a primeira, no campo da segurança pública, é a presença mais efetiva e mais permanente da Polícia Civil no estado inteiro”, completou, lembrando a inclusão de 945 novos investigadores nos quadros da corporação no início do mês. Outros 115 investigadores estão em fase de formação.

De acordo com o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado-geral João Octacílio Silva Neto, são vários os critérios adotados para a escolha dos municípios contemplados com as novas viaturas, passando pela avaliação do estado da frota existente, pelo índice de criminalidade e pela necessidade de cada região.  “O índice de criminalidade na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por exemplo, é mais alto, e as viaturas aqui, por consequência, são mais utilizadas. Então, existe uma necessidade de substituição maior”, afirmou.

(RG)

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