Fechado há nove anos pela Prefeitura de Belo Horizonte, o Mercado Distrital de Santa Tereza, no bairro de mesmo nome, na Região Leste de Belo Horizonte, voltará a ser ocupado pelos moradores no próximo domingo. É a terceira edição do Mercado Vivo %2b Verde, projeto voltado para efetivar a ocupação cultural e comunitária do espaço.
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Movimento pela reabertura do Mercado Distrital de Santa Tereza promove festaReunião discute propostas para transformar Mercado Distrital de Santa Tereza em espaço culturalMercado Distrital de Santa Tereza reabre para festival de música e gastronomiaApós corte de água, pessoas que ocupam prédio na Alfredo Balena pedem diálogoNovidades em comissão renovam esperança de reabertura do Mercado de Santa TerezaPBH fará reunião para discutir o futuro do Mercado Distrital do Santa TerezaMovimento pela reabertura de mercado distrital promove feira no Santa TerezaO Mercado Vivo %2b Verde é realizado em parceria com vários movimentos sociais e contará com atividades artísticas e culturais, feira de artesanato, de produtos agroecológicos, barracas de comidas e bebidas, além de atividades recreativas para crianças, rodas de conversa e oficinas. A festa será na parte externa do mercado e a entrada é gratuita.
A primeira edição do evento ocorreu em setembro de 2014, na Rua Alvinópolis, lateral ao Mercado, quando o espaço ainda estava cedido pela Prefeitura de Belo Horizonte à Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que pretendia abrir no local uma escola industrial automotiva. Os moradores se mobilizaram e, em março de 2015, o mercado foi incluído no documento de proteção do Conjunto Urbano do Bairro Santa Tereza, pelo Conselho do Patrimônio Cultural da cidade, e a Fiemg abriu mão do investimento no local.
Em fevereiro deste ano, o mercado passou a ser gerido pela Fundação Municipal de Cultura (FMC). A pedido dos moradores, foi formada uma comissão paritária entre representantes da gestão municipal e da sociedade civil para discutir formas de uso e de ocupação do espaço. Representantes do Salve Santa Tereza e da Feira Terra Viva, que fazem parte da comissão, propõem a ocupação imediata do antigo estacionamento, que, de acordo com eles, dispensa reforma ou adaptações. Os moradores lutam para que o Mercado Vivo %2b Verde se torne mensal ou semanal.
(RG)
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