Os incêndios florestais assolam Minas Gerais e seguem em alta. Ao menos quatro unidades de conservação são atingidas por queimadas nesta segunda-feira. Uma das situações mais crítica é no Parque Nacional da Serra da Canastra, entre São Roque de Minas e Sacramento. Aeronaves e brigadistas tentam apagar as chamas que consomem a vegetação local desde a última sexta-feira. A situação se agrava por causa dos ventos fortes e o tempo seco. A suspeita é que o fogo seja criminoso.
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Incêndios atingem pontos da Serra do Curral em Belo Horizonte nesta segunda-feiraIncêndio atinge parque estadual na Região Central de Minas GeraisIncêndios florestais em julho superam em 26% a média em MinasIncêndio em MGICMBio estima que incêndio já consumiu 12 mil hectares do Parque da Serra da CanastraTemperatura segue alta em BH e pode chegar aos 31 graus Governo de Minas vai alugar aeronaves para combater incêndiosBombeiros conseguem controlar incêndio na Serra do CurralNesta segunda-feira, brigadistas do ICMBio, da Floresta Nacional de Ipanema (SP)e do Prevfogo do Ibama, Grupo Ambientalista do Torto (Gat), além de militares do Corpo de Bombeiros de Uberaba, no Triângulo Mineiro, seguem no combate as chamas. Dois aviões air tractor ajudam com o lançamento de água sobre a vegetação. Um helicóptero do Governo de Minas atua no transporte das tropas e na avaliação do incêndio.
A situação também é crítica em outros pontos do estado. Outra ocorrência é atendida no Monumento Natural de Itatiaia, entre Ouro Preto e Ouro Branco. Uma aeronave da Força-Tarefa Previncêndio (FTP) está atuando no combate.
Brigadistas combatem incêndio no Parque Estadual Serra do Cabral, em Buenópolis, na Região Central de Minas Gerais. As chamas, segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) tiveram início no domingo. Nessa segunda-feira, sete pessoas ainda tentavam debelar as chamas.
Brigadistas combateram um incêndio que atingiu boa parte da vegetação do Parque Estadual Serra do Ouro Branco na noite desse domingo. As chamas se espalharam pela mata e formaram diversas linhas de fogo, que foram debeladas nesta manhã.
Belo Horizonte
O Corpo de Bombeiros combatem na tarde desta segunda-feira pelo menos dois grandes focos de incêndio na Serra do Curral. As causas das queimadas ainda são investigadas pelos militares. Os ventos fortes e a falta de chuva na capital mineira, a última foi registrada há dois meses, ajuda na proliferação dos focos.
O incêndio começou na manhã desta segunda-feira próximo ao Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul de BH. Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas se espalharam por outros pontos da serra. Duas viaturas foram enviadas para combater os focos no Bairro Belvedre, próximo a rua Professor Cristóvão dos Santos, e outras duas estão na Avenida Bandeirantes, no Bairro Sion.
Tempo seco
Um dos motivos para o aumento de ocorrências é a baixa umidade relativa do ar. E se depender da da previsão do tempo a situação ainda vai se manter crítica. Não há previsão de chuva para Belo Horizonte nos próximos dias.
Uma massa de ar seco que atua sobre Minas Gerais dificulta a formação de nuvens, afastando a possibilidade de chuva e aumentando as temperaturas. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) emitiu um alerta de baixa umidade relativa do ar até o fim da tarde de quarta-feira. Os índices devem ficar abaixo dos 30%, o que é considerado estado de alerta pela Organização Mundial de Saúde (OMS)..