Jornal Estado de Minas

Veículo do Uber é atingido por esfera de metal e motorista fica ferido na Av. Raja Gabaglia

- Foto: Arquivo Pessoal

Um veículo parceiro da Uber foi alvo de novo ataque a motoristas do serviço de transporte na madrugada deste domingo em Belo Horizonte. Segundo informações da Polícia Militar, o carro seguia pela Avenida Raja Gabaglia, na altura do Bairro Estoril, quando o vidro foi quebrado. O condutor do veículo ficou ferido depois que estilhaços atingiram seu rosto.

A suspeita da PM é de que o carro tenha sido atingido por um disparo de arma de fogo, já que o motorista diz ter ouvido o barulho de um tiro. O sargento Ronaldo Aquino, da 6ª Companhia do 1º Batalhão,acredita que, pelas características do impacto, o projétil tenha partido de uma arma caseira.

Wilson Avelino, de 39 anos, contou que eram 5h, quando pegou um casal e um amigo deles na saída de uma casa de festas, na Raja. Cerca de 300 metros depois, com o carro em movimento, ele ouviu um estampido e, em seguida, sentiu o rosto queimar. O vidro da janela do motorista foi quebrado.
Ao parar o veículo, ele passou a mão no rosto e viu o sangue dos ferimentos causados pelos estilhaços. “Eu escutei o barulho de arma de fogo.

A primeira atitude que tive foi perguntar aos passageiros se eles haviam se machucado, mas, felizmente, ninguém se feriu”, conta. Ele ainda levou os clientes em casa, antes de parar para registrar boletim de ocorrência. Ainda não há informações sobre a autoria do disparo. "Não posso afirmar que foi um taxista, porque não vi", contou Avelino. A ocorrência será investigada pela Polícia Civil.


Por meio de sua assessoria de imprensa, a Uber informou que considera inaceitável o uso de violência e ressaltou que todo cidadão tem o direito de escolher como quer se movimentar pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente. "Orientamos os usuários e motoristas parceiros a contatar imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. É importante também fazer um boletim de ocorrência para que os órgãos competentes tenham ciência do ocorrido e possam tomar as medidas cabíveis", informou a empresa. .