Jornal Estado de Minas

Mortes por gripe aumentam 20% em uma semana e chegam a 94 em Minas Gerais

As mortes por gripe em Minas Gerais chegaram a 94 em 2016, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde. O número é 20% maior do que o registro da última semana. De acordo com a pasta, dos subtipos do vírus Influenza, que foi o causador dos 94 óbitos, o H1N1 é o que mais se destaca, causando 59 mortes.

O número total de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) chegou a 3.781 desde janeiro, sendo 324 relacionados ao vírus Influenza. Campo Belo, no Centro-Oeste de Minas, segue sendo a cidade que mais contabiliza mortes, com cinco óbitos, todos eles relacionados ao H1N1. Quatro pacientes morreram em Belo Horizonte, sendo dois com o subtipo H1N1 e dois sem definição do subtipo.

Segundo a secretaria, os casos de gripe são comuns durante todo o ano, mas ficam mais comuns no outono e no inverno, quando as temperaturas diminuem especialmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. O normal é que a maioria dos casos de gripe se resolvam espontaneamente, sem a necessidade de intervenções hospitalares. Porém, grupos de risco, como crianças e idosos, estão mais susceptíveis a complicações e, por isso, a notificação dos diagnósticos de Síndrome Respiratória Aguda Grave é compulsória em Minas.

Os dados de mortes de 2016 superam em mais de seis vezes os registros de 2015. Ano passado foram 15 casos de SRAG que evoluíram para óbito por conta do vírus Influenza.
Já o total de casos da síndrome motivada pelo mesmo vírus chegou a 90 no ano passado, três vezes menos que os 324 deste ano. 

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