Transexuais já podem usar nome social para consultar sistema acadêmico da UFMG

Centro de Computação da universidade implantou uma solução definitiva que associa nomes de registro e social no momento da matrícula

Guilherme Paranaiba
Minha UFMG é um dos serviços que pode ser acessado com nome social - Foto: Reprodução/InternetEstudantes travestis e transexuais já podem acessar o Sistema de Gestão Integrada Acadêmica (Siga) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) usando o nome social e não apenas o nome de registro.
A novidade foi possível por meio de uma solução definitiva implantada pelo Centro de Computação (Cecom). Os reflexos da mudança também podem ser conferidos em outros ambientes virtuais, como o Minha UFMG, o Diário e o Moodle.

Até o mês passado, o Cecom fazia as alterações manualmente para cada caso, recebendo as informações do Departamento de Controle e Registro Acadêmico (DRCA). Com a mudança, o registro feito no momento da matrícula do DRCA já associa os dois nomes e evita que o Cecom precise fazer ajustes manuais.

A próxima alteração no banco de dados de recursos humanos está prevista para atender professores e servidores técnico-administrativos. O uso do nome social na UFMG teve aprovação do Conselho Universitário em julho de 2015. O objetivo é garantir que as pessoas que são usuárias da universidade sejam reconhecidas em documentos e registros pelos nomes com os quais têm identificação.

Solução eletrônica garante a associação de nomes de estudantes da UFMG na busca no sistema acadêmico - Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A PRESS.