Profissionais da educação encerram paralisação em Contagem

A reivindicação de ajuste salarial não foi atendida, segundo o Sind-UTE. A Prefeitura de Contagem informa que 20% das turmas foram afetadas durante a greve, que durou 40 dias

Estado de Minas

Os servidores da rede municipal de ensino de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, voltaram às escolas depois de uma assembleia nesta segunda-feira, que decretou o fim da paralisação.

A categoria reivindicava recomposição salarial, redução da jornada do quadro administrativo de 30 horas para 22 horas e 30 minutos, alteração no padrão da carreira de 2% para 2,5%, valorização profissional e fim da terceirização.

A greve, que durou 49 dias, de acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Contagem (Sind-UTE), e 40, segundo a prefeitura, teve fim sem o ajuste salarial pedido pelos servidores. O sindicato afirma que avanços foram acertados com a prefeitura.

A Prefeitura de Contagem informa que, apesar de os representantes da categoria terem recusado a proposta de recomposição salarial de 19,7%, divididos em quatro parcelas anuais a partir de maio de 2017, mantém a oferta, que está dentro da situação orçamentária do município. Ainda segundo a administração municipal, diante da crise econômica vivenciada pelo país, a prefeitura, como outros municípios brasileiros, passa por limitações financeiras, decorrente da queda na arrecadação e diante dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.

A reposição das aulas será objeto de acordo a ser firmado, ainda em maio, entre o sindicato, a prefeitura e o Ministério Público. Nas próximas semanas, professores das escolas vão se reunir para debater sobre a greve. (RB)

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