O Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (Sisceab) desligou cinco radares meteorológicos por falta de recursos. Os aparelhos ficam em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Piloto mineiro ouvido pelo em.com.br informou que, para a aviação comercial, outros recursos são utilizados para verificar as condições do tempo, por isso não há consequências. Porém, o planejamento de voo para aeronaves menores pode ser prejudicado.

De acordo com o Sisceab, dos 23 radares meteorológicos existentes no país, cinco estão temporariamente desligados devido “a restrições orçamentárias”. Mesmo com o desligamento, o argumento é de que não há prejuízos para a aviação. “Esses radares são ferramentas complementares para a captação de informações meteorológicas. Eles não são utilizados para o controle de tráfego aéreo”, informou o serviço, em nota.

Além dos outros radares meteorológicos que continuam em operação, são usadas “outras fontes de informação para previsões climáticas, como imagens de satélite e estações meteorológicas de superfície”, acrescentou.

Um piloto mineiro, que não quis se identificar, informou que o desligamento dos radares não trará riscos para os voos. “Na parte da aviação comercial e na aviação executiva, que utiliza aeronaves mais modernas, não atrapalha, pois os próprios aviões já têm radares. Eles são usados para desviar de formações meteorológicas”, comenta.

Para ele, aviões de pequenos porte podem ter problemas. “Os pilotos desses aviões utilizam muito os radares para fazer o planejamento de voo. É possível verificar as imagens pela internet. Por isso, podem ser prejudicados”, completou. .