A confusão que o levou à morte ocorreu pouco depois das 4h30 de sexta-feira, em um estabelecimento no Bairro Novo Eldorado. De acordo com a Polícia Militar (PM), uma testemunha, que estava junto a Cristiano, informou que os dois saíam do imóvel, quando a vítima disse que algumas pessoas queriam agredi-la. Os suspeitos cercaram os dois e começaram as agressões. O amigo de Cristiano contou que teria tentado separar a briga, mas também acabou agredido. Um outro homem, de 41, foi socorrido e levado para o Hospital Municipal de Contagem.
Os policiais acusados das agressões foram presos depois que a arma de um deles foi encontrada nas proximidades da boate. Em depoimento, os PMs disseram que o tumulto começou fora da boate, por causa de um balde de cerveja. Versão contestada pelo delegado Alexandre Oliveira, responsável pelo caso, que teve acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram a briga dentro do estabelecimento.
Nesta segunda-feira, o pai de Cristiano procurou a Ouvidoria-Geral do Estado (OGE) para pedir que a Ouvidoria de Polícia acompanhe o caso. O ouvidor de polícia, Paulo Alkmim, pediu a abertura de dois procedimentos, um na Corregedoria da Polícia Militar (PM) e outro na Promotoria de Direitos Humanos, para investigar as agressões que levaram à morte do jovem.
Os dois policiais estão presos em diferentes batalhões da PM na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um deles está no 48º, localizado em Igarapé, e outro no 41º, na Região do Barreiro. .