BH ganha nova unidade de tratamento da dengue

Estrutura montada no Hospital Júlia Kubitschek vai se juntar a outros três locais voltados para pacientes da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti

Estado de Minas

Além dos três Centros de Atendimento à Dengue (CADs) criados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) – a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Odilon Behrens, UPA Venda Nova e Centro de Saúde Padre Tiago, na Pampulha –, os moradores da capital vão contar ainda com uma nova estrutura montada no Hospital Júlia Kubitschek, fruto de parceria da PBH e governo do estado, via Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

Estão disponíveis 20 leitos de internação, com possibilidade de dobrar o número de vagas.

PALAVRA DE ESPECIALISTA

Carlos Starling, infectologista e diretor da Sociedade Mineira de Infectologia

“O tratamento de dengue tem que ser feito adequadamente e bem orientado no princípio, porque nas fases mais graves pode ser mais difícil. A maioria dos pacientes fica nos grupos A e B, com dor de cabeça, mal-estar e febre, e não necessita de internação. Um total de 10% fica no grupo C, e isso inclui algumas manifestações hemorrágicas brandas. A minoria fica no grupo, com manifestações mais graves. Existe a possibilidade de evolução rápida em pacientes que já tiveram dengue anteriormente ou naqueles que tenham doenças prévias, como diabetes e outras. Morte por dengue é uma realidade, mas, se seguidos os protocolos, ela pode ficar restrita aos pacientes com comorbidades (doenças associadas). Por isso, é preciso procurar atendimento o mais rápido.
Seguir os protocolos assistenciais é essencial.”

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