O padre holandês Theodoro Johanes Verbruggen estava internado com sintomas da doença. O quadro dele piorou e o pároco acabou morrendo por volta das 5h45 de quarta-feira. De acordo com a arquidiocese de Juiz de Fora, o padre Theodoro era o último sacerdote Crúzio da cidade. Junto com outros Cônegos Regulares da Ordem da Santa Cruz, ajudou a fundar as paróquias Divino Espírito Santo (Progresso), Nossa Senhora das Dores (Grama) e Santa Rita de Cássia (Bonfim), além da própria Paróquia Santa Cruz, de onde era vigário emérito.
Essa foi a nona morte por dengue registrada em Juiz de Fora, que vive a pior epidemia da doença da sua história. O município é disparado o que apresenta o maior número de mortes provocados pela enfermidade, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Na terça-feira, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a oitava morte por causa da doença neste ano. Trata-se de um idoso de 98 anos, morador da Região Leste. Ele apresentou complicações de dengue na sexta-feira, 26 de fevereiro. Os resultados dos exames ficaram prontos na segunda-feira e a Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SSVS) confirmou que se tratava da enfermidade.
Na última semana, foi confirmada a morte de uma mulher de 37 anos, por complicações relacionadas a dengue grave, e que também tinha diabetes. Antes dela, já tinha sido confirmados como óbitos por dengue uma idosa de 87, outra de 74 anos, uma adolescente de 13, e mais duas idosas. Outro caso foi de uma paciente de Bicas, que era atendida em Juiz de Fora.
No boletim epidemiológico divulgado semanalmente pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) constam cinco mortes pela doença em Juiz de Fora. A pasta informou que a diferença é porque mesmo com exames em laboratórios particulares confirmando a doença, novas análises são realizadas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) para indicar a dengue.