As investigações começaram em 2010 pelo IMA, porém, somente cinco anos depois os envolvidos e o modo como a fraude ocorria foram descobertos. Segundo o delegado Daniel Araújo, da Polícia Civil, o ex-funcionário do instituto tinha acesso ao Sistema de Defesa Agropecuária (Sidrago), graças a uma senha restrita.
No sistema é cadastrado o gado. O funcionário recebia de produtores rurais para gerar créditos para eles, registrando animais sem o certificado de origem.
Para tentar barrar a fraude, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), coordenada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), montou uma operação em Minas Gerais para cumprir mandados de prisão preventiva, e três de condução coercitiva para prestar depoimento. As ações foram realizadas em Lambari, Campo Belo e Bias Fortes, todas no Sul de Minas. Foram apreendidos três computadores, dois automóveis e milhares GTA’s. Participaram da ação policiais civis, militares e policiais federais..