Um anexo construído pelo clube na década de 1970 é o principal entrave para que o conjunto arquitetônico da Pampulha receba reconhecimento da Unesco. A área destoa dos bens culturais projetadas por Oscar Niemeyer, com trabalhos de paisagismo de Burle Marx e painéis de Cândido Portinari.
Conforme o decreto, desapropriação permite que a prefeitura faça intervenções no clube que são exigidas para a restituição da visibilidade do conjunto da Pampulha. A área do Iate tem cerca de 23,5 mil metros quadrados e fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, Bairro São Luiz.
Além da demolição do puxadinho, outras duas determinações do Icomos, órgão consultivo que auxilia a Unesco no julgamento da candidatura ao título de patrimônio, foram atendidas no plano de tombamento.
Duas praças, a Alberto Dalva Simão (entre a Casa de Baile e a estátua de Iemanjá) e a Dino Barbieri (em frente à Igrejinha da Pampulha), terão que recuperar o projeto de paisagismo original de Burle Marx.
A última acabou de ser reformada e terá de passar por obras novamente. “Foi feito de maneira equivocado”, avalia a arquiteta presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil de Minas Gerais (IAB-MG), Rose Guedes.
Com informações de Daniel Camargos .