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Estado de Minas

Assassinato de radialista em Ubá foi por vingança

Cinco pessoas foram presas pelo crime e apresentadas na tarde desta quinta-feira. Três deles afirmaram que cometeram o crime por acreditar que ele teria participado da morte de um jovem de 23 anos dois dias antes


postado em 17/12/2015 19:12

Luiz Manoel foi assassinado a tiros depois de uma perseguição pela cidade(foto: Reprodução/Facebook)
Luiz Manoel foi assassinado a tiros depois de uma perseguição pela cidade (foto: Reprodução/Facebook)

A morte do radialista Luiz Manoel de Souza, de 48 anos, em Ubá, na Região da Zona da Mata, está ligada a uma trama de um romance homoafetivo, com traições e ciúmes. Cinco pessoas suspeitos de envolvimento do assassinato de Souza foram presos. Três confessaram o crime, que alegaram terem cometido por vingança. Eles atribuem a vítima a morte de Fausto Teixeira da Silva Júnior, de 23, com quem teria um relacionamento amoroso.

O radialista, que morava em Visconde do Rio Branco, foi assassinado em Ubá, no Bairro Palmeiras. Ele estava num veículo Jetta e foi perseguido por três homens, que estavam numa caminhonete Montana. Luiz Manoel teve seu carro fechado e tentou escapar dando ré. Mas os criminosos atiraram contra a lataria e o pneu de seu Jetta, que acabou furado. Desesperado, a vítima correu em direção a um matagal, mas foi executado com três tiros. Um outro veículo, um Citroen, teria sido usado no crime.

Nessa quinta-feira, os cinco suspeitos do crime, que foram presos durante a semana, foram apresentados pela Polícia Civil. De acordo com o delegado de Investigação de Homicídios de Ubá, Rafael Gomes, três deles, Antônio Carlos de Oliveira Vieira, de 19, Weverton Ribeiro Marciano, de 23, e Rafael Vieira Conde, de 27m confessaram o crime.

Os três contaram ao delegado que no enterro de Fausto, que foi assassinado dois dias antes da vítima, já planejavam a morte do radialista. AS investigações apontaram que Luiz Manoel e Fausto tinham um relacionamento homoafetivo e que se desentendido dias antes da morte de Júnior. A última vez que ele foi visto, afirmou que tinha sido chamado para um encontro com o radialista e que receberia dele uma moto e uma quantia em dinheiro.

Fausto foi encontrado somente de cuecas e com ferimentos de quatro tiros pelo corpo, que foram disparados à queima roupa. O cadáver estava na localidade chamada Sítio Ribeirão Vermelho. A polícia não descarta a participação do radialista no crime. Uma mancha de sangue no carro dele foi submetida a análise de DNA para saber se é compatível com a da vítima.

Por causa da suspeita, o grupo planejou a morte do radialista. Segundo depoimento dos presos ao delegado, um jovem marcou um encontro com ele alegando que entregaria alguns objetos pessoais de Fausto. Antônio Carlos foi o responsável por atrair o radialista. Todos os cinco suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. Eles foram levados para o Presídio de Ubá. Um adolescente ainda é procurado.


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