Jornal Estado de Minas

IML de BH examina restos mortais de vítimas da queda de avião do Bradesco


Peritos do Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte analisam os restos mortais das vítimas da queda da aeronave Cessna 650, prefixo PT-WQH, que se acidentou na terça-feira em Guarda-Mor, Região Noroeste de Minas Gerais. A aeronave levava o vice-presidente do Bradesco, Marco Antônio Rossi, 54 anos, o presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Conduru de Oliveira, 54, o piloto Ivan Morenilla Vallim, 63, e o copiloto Francisco Henrique Tofoli Pinto, 32. Não houve sobreviventes.

De acordo com a assessoria e imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais, os restos mortais chegaram a Belo Horizonte às 3h40 desta quinta-feira. Os peritos analisam o material para saber quais exames poderão ser realizados para identificar as vítimas. Ainda não há previsão para a liberação.

A caixa de voz da aeronave, que pode esclarecer o motivo da queda do Cesna, não havia sido encontrada até o fim da tarde passada. O equipamento tem gravações das conversas entre o piloto e copiloto.


Os peritos enfrentaram uma série de dificuldades para resgatar corpos e destroços do jato. Além de a explosão da aeronave ter espalhado ferro e plástico retorcidos em um raio de 500 metros, parte da fuselagem ficou soterrada. Foi necessária uma escavadeira para revolver a terra na busca de evidências.

A aeronave estava registrada em nome do Grupo Bradesco SA e decolou às 18h39 de terça-feira do Aeroporto Internacional de Brasília, com destino ao Aeroporto de Congonhas. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião sumiu dos radares às 19h04. Em seguida, veio a informação de que ele caiu em uma fazenda na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás. Trabalhadores das fazendas da região foram os primeiros a chegar ao local da queda e constataram que a aeronave ficou totalmente destruída..