Jornal Estado de Minas

Saiba mais sobre os cães farejadores que atuam nas buscas em Bento Rodrigues

O grupo que trabalha nas buscas pelos desaparecidos após o rompimento de duas barragens em Mariana, na Região Central de Minas, é composto por 58 bombeiros nesta terça-feira, que ganharam o apoio de cinco cães treinados.

Hoje atuam no local, além dos militares de minas, quatro bombeiros e três cachorros do Espírito Santo, e um bombeiros e um cão de Santa Catarina. Outros dois bombeiros devem chegar com mais um cão farejador, vindos de Uberaba, no Triângulo Mineiro.

De acordo com o tenente Abel Senhorinho, os animais são treinados desde pequenos. Eles são chamados de cães de resgate ou cães de salvamento, preparados para encontrar desaparecidos perdidos no mato ou vítimas de desabamento. Os cães são capazes de distinguir diversos odores.

“Eles são escolhidos primeiro pela raça, depois na linhagem e filhote, que tem que ser brincalhão, dócil, nem tímido ou medroso, e ter um porte que aguente diversos climas e terrenos”, explica o bombeiro. Ainda segundo ele, os animais fazem o serviço militar durante sete anos, e depois são aposentados, levando a vida de um cachorro comum.


Do Espírito Santo, vieram as cadelas Vida e Bala, pastoras-alemãs, e o macho Athos, que é um pastor-malinois. Também há cães da raça border collie nas buscas.

BUSCAS A procura pelo menino Thiago Damasceno dos Santos, de 7 anos, continua. Além dos militares com os cães, há dois helicópteros Esquilo na região. Os militares levaram os animais até a região da casa da avó do menino, onde ele teria sido visto pela última vez, mas nenhuma pista foi encontrada. Os bombeiros pretendem aumentar o perímetro das buscas. .