Acontece na manhã desta quarta-feira em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o julgamento de Marília Cristiane Gomes, de 20 anos, acusada de matar o filho Keven Gomes, de 2 anos, e esconder o corpo no sofá. O crime foi descoberto em julho de 2014.
O júri está marcado para às 8h30 na Câmara Municipal da cidade, presidido pela juíza Daniela Cunha Pereira. A expectativa é de que pelo menos 10 testemunhas de acusação e defesa sejam ouvidas. A defesa de Marília afirma que ela não é autora do crime.
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Na manhã do dia seguinte, Marília prestou depoimento à Polícia Civil, mas acabou sendo chamada novamente para prestar esclarecimentos por causa de contradições em suas versões. Da segunda vez, ela acabou confessando o crime e foi presa em flagrante.
A mulher disse que o menino estava dormindo e quando se levantou mexeu no celular dela. O aparelho caiu e o garoto deu um tapa na mão da mãe, que foi pegar o telefone. Marília disse que perdeu a cabeça, pegou as duas mãos da criança e a arremessou com força na cama do casal. O menino bateu a cabeça na parede e desmaiou.
Durante o depoimento, a mulher contou que o garoto começou a mudar de cor e notou uma espuma branca na boca dele. Como ficou com medo de ser linchada e presa, não contou para ninguém sobre o caso.
Desde que o garoto foi encontrado, a mulher tentava incriminar os tios do menino. Porém, segundo a tia da criança, eles não estavam na casa quando o crime aconteceu. Os dois viajaram para o enterro de um parente e, aproveitando a casa vazia, Marília escondeu o corpo lá.
Com informações de João Henrique do Vale.