A falta de chuva faz cair diariamente o nível do Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em apenas uma semana, a queda foi de 1,1 %. Atualmente, os três reservatórios que compõem o conjunto, Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores, marcam, juntos, 28,5% da capacidade. Essa é a menor marca da história do sistema. A Copasa afirma que a queda é esperada por causa da estiagem. Mas, garante que o volume é suficiente para garantir o abastecimento até janeiro, quando as obras de captação adicional no Rio Paraopeba, que levarão 5 mil litros de água por segundo até a Estação de Tratamento de Água do Rio Manso, vão ser encerradas.
As quedas diárias no sistema ficaram evidentes na última terça-feira, quando o Paraopeba registrou a pior marca da história. O percentual chegou a 29,4%, superando a marca anterior, de 5 de fevereiro de 2015, registro duas semanas depois do anúncio da crise pela Copasa, em que chegou a 29,47%.
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Para a empresa, o atual volume do sistema é suficiente para o abastecimento até janeiro de 2016, mesmo se não chover nenhuma gota até lá. A Copasa também informa que aumentou em 400 litros por segundo a capacidade de transferência da água produzida pelo Sistema Rio das Velhas para a área atendida pelo Sistema Paraopeba, o suficiente para abastecer uma população de 746 mil habitantes.
Para dezembro está prevista a conclusão das obras de captação adicional no Rio Paraopeba, que levarão 5 mil litros de água por segundo até a Estação de Tratamento de Água do Rio Manso, possibilitando a recarga dos reservatórios do Paraopeba e garantindo o abastecimento sem a necessidade de restrições nos próximos 20 anos.
A empresa ressalta, ainda, que durante o período chuvoso, que começa em outubro e segue até março, será possível a reversão de tendência de queda de volume armazenado nos reservatórios que terão condições adequadas para recuperação..