A decisão assegura o direito de inclusão do nome pelo qual se identificam travestis e transexuais nos registros, documentos e atos da vida funcional acadêmicaA medida garante a inclusão do pré-nome pelo qual pessoas são reconhecidos e identificados em suas relações sociais e será encaminhada para a assinatura do reitor Jaime Ramírez e posteriores publicação e divulgação.
Para a vice-reitora Sandra Goulart Almeida, a decisão representa um importante avanço“É uma atitude de respeito à identidade de gênero”, destaca ela, acrescentando que a medida comprova que a Universidade não se furta aos debates da contemporaneidade.
Comissão
A decisão sobre o uso do nome social de travestis e transexuais masculinos e femininas na UFMG resulta, entre uma série de iniciativas e debates, do trabalho de comissão instaurada há cerca de 11 meses para estabelecer parâmetros e regras internas da UniversidadeO grupo também ajuda a criar regulamentação desse direito em todos os procedimentos acadêmicos no âmbito da Universidade.
Composta por professores, alunos e servidores técnicos e administrativos e coordenada pelo professor Marco Aurélio Prado, da Fafich, a comissão recebeu contribuições de ativistas transexuais e travestisDesde 2014, o Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DRCA) atende pontualmente às demandas relacionadas ao uso do nome social.