Jornal Estado de Minas

Albergues de BH têm pouca demanda após fim do Mundial

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Na maioria dos albergues ao redor do mundo, inventa-se um bar informal dentro do negócio principal da hotelaria
Na capital dos botecos, o caminho foi inversoNo Albargue, no Bairro Carmo-Sion, o bar funciona como carro-chefe do hostel voltado para jovens mochileiros, dispostos a pagar diária de R$ 40“BH não tem demanda para todos os albergues que surgiram na cidadePor enquanto, vamos dar um tempo no hotel e continuar apenas com o bar”, explica Henrique Dornas Dutra, de 27 anos.

Entre os turistas de mais de 10 nacionalidades que já se hospedaram no Albargue, restou o uruguaio Sérgio Araújo, de 33, que veio passar 15 dias no BrasilDez meses depois, continua aquiArranjou bico como ajudante do hostel“Perder o jogo por 7 a 1 foi muito forte para vocêsNa época, estávamos com três alemães aqui hospedados”, contaNeste ponto, o dono do Albargue entra na conversa: “Os alemães voltaram do Mineirão com atitude respeitosaAlguns brasileiros tentaram criticar, mas eles exibiam com as mãos os sete dedos, encerrando o assunto”, conclui Henrique Dutra.

MERCADO “Os ingleses pediam feijoada e os colombianos se identificaram com o tropeiro, que se parece bastante com a culinária deles”, diz Luiz Carlos Braga, superintendente do Mercado Central, que figura em segundo lugar na memória dos estrangeiros, depois da Savassi, segundo pesquisa do Belotur
Para auxiliar os turistas, foi criado um posto de informações em três idiomas, na entrada principal do Mercado, de frente para o MinascentroMais de 1,6 milhão de pessoas circularam no espaço em julho do ano passado, 30% a mais em relação ao nível médio de visitantes, de 1,2 milhão.