Jornal Estado de Minas

Guardas municipais aguardam novo cronograma sobre armamento para definir rumo da greve

Categoria se reuniu com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte e pediu que o prazo para se estabelecer armamento seja encurtado

Luiz Fernando Motta
Comissão se reuniu por cerca de duas horas com representantes das secretarias de Planejamento, Recursos Humanos e Segurança da PBH - Foto: Léo Chiabi/Comunicação Sindibel

A reunião entre a comissão do Sindicato dos Sevidores Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) e representantes da Prefeitura de BH (PBH) terminou no início da tarde desta quarta-feira e discutiu a elaboração de um novo cronograma para o armamento dos agentes. A categoria, que decidiu entrar em greve durante uma assembleia nessa terça-feira, se reuniu por cerca de duas horas com representantes das secretarias de Planejamento, Recursos Humanos e Segurança da PBH.

Segundo o presidente do Sindibel, Israel Arimar, os agentes esperam uma nota da administração municipal que estabeleça um prazo mais curto para a adoção dos procedimentos necessários para o armamento institucional da Guarda Municipal. A outra reivindicação da categoria, é que os agentes tenham acesso ao Registro de Evento de Defesa Social (Reds). O Sindibel espera a definição dos novos prazos até esta quinta-feira, às 9h, quando será feita uma assembleia em frente à prefeitura para definir os rumos da greve.

O atual cronograma para o armamento dos agentes foi divulgado na tarde dessa terça-feira. De acordo com Israel Arimar, a nota divulgada é muito vaga e os prazos estabelecidos foram muito longos. "O treinamento para os agentes começaria em outubro de 2015 e duraria até novembro de 2016. Queremos explicações mais detalhadas, como por exemplo quando começará o treinamento da primeira turma e quantos homens estarão em cada turma", avalia.

Na manhã desta quarta-feira, os guardas saíram em passeata da sede da corporação, na Avenida dos Andradas até a sede da prefeitura, na Avenida Afonso Pena. A discussão para armar a Guarda Municipal de Belo Horizonte já é antiga.
Em janeiro deste ano, a conversa voltou à tona depois que uma servidora foi atingida por uma bala de borracha durante uma confusão entre guardas e a PM no Centro..