A concentração na praça começa às 13h30. O cartão-postal da capital mineira será enfeitado com elementos tradicionais, como ervas e flores. Quem passar pelo local a partir das 14h poderá assistir apresentações de canto, toques e dança. O evento é organizado pela coordenadora nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab), Makota Celinha Gonçalves, além de outros movimentos sociais. O Babalaô Ivanir dos Santos, da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) também estará presente.
Ainda durante a tarde, uma comissão será recebida em uma audiência no Ministério Público Federal (MPF) em Belo Horizonte para entregar carta denúncia solicitando a investigação de um grupo acusado de intolerância religiosa. O documento já foi apresentando aos MPs em outras capitais brasileiras.
Participante de uma comunidade religiosa e uma das organizadoras do evento, Bárbara Altiva destaca que as religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda, são historicamente alvos de intolerância. “Alguns episódios atuais têm trazido à tona a necessidade de uma celebração dessa cultura, da sua beleza e sua riqueza frente ao ódio”, explica. “Em resposta à intolerância e à agressão, nós devolvemos música, dança e flores”.
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