Por causa de uma dívída milionária os atendimentos do instituto Mário Penna poderão ser interrompidos nos próximos meses. A informação foi confirmada pelo diretor do instituto, Carlos Eduardo Ferreira, durante a Comissão de Saúde realizada nesta segunda-feira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Conforme o diretor, há cerca de dois meses está ocorrendo um atraso do pagamento por parte do SUS e Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) para a cooperativa dos médicos, o que gera uma dívida em torno de R$ 11 milhões. O diretor ainda disse que será feita uma reunião não próxima quarta-feira com o Ipsemg para discutir a situação.
“Os hospitais do instituto ficam impossibilitados de pagar os médicos e também os fornecedores, que ameaçam não entregar os medicamentos necessários às instituições. Isso gera uma bola de neve”, disse Carlos Eduardo Ferreira ao em.com.br. De acordo com o assessor da superintendência de Assistência à Saúde da Santa Casa, Gláucio de Oliveira Nangino, a instituição possui, atualmente, uma dívida de cerca de R$ 370 milhões, entre débitos tributários, bancários, com fornecedores e prestadores de serviços.
Segundo ele, o hospital já está negociando uma linha de crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 133 milhões, para pagamento de uma parte dessa dívida com bancos e fornecedores.
Além disso, Nangino explicou que o hospital aderiu ao programa de fortalecimento das entidades privadas, filantrópicas e sem fins lucrativos que complementam o Sistema Único de Saúde (Prosus), o que possibilitou a remissão da sua dívida tributária no valor de R$ 234 milhões.
Segundo Nangino, a adesão ao programa foi importante porque possibilitou a regularização do cadastro tributário da Santa Casa, que assim passou a ter acesso a financiamentos do BNDES e a convênios que podem viabilizar investimentos. O assessor também disse que a Santa Casa está em processo de redução de terceirizações e tem a previsão de ampliar seus serviços ambulatoriais.
O assessor da diretoria executiva do Hospital da Baleia, Jorge Rodrigues Delbons, disse que a instituição, que tem uma dívida bancária de R$ 37 milhões, já está em busca de um novo empréstimo. “Tomamos os empréstimos para suprir as deficiências entre custos e receitas”, explicou. Ele considerou que o hospital deixa de crescer para não “se afundar” ainda mais em dívidas.
Já Carlos Eduardo Ferreira, diretor-geral hospitalar do Instituto Mario Penna, que administra o Hospital Luxemburgo, defendeu uma maior integração entre as classes médica e hospitalar. Ele também disse que há uma insatisfação da classe médica, que defende que os hospitais complementem os honorários pagos pelo SUS.
“Os hospitais do instituto ficam impossibilitados de pagar os médicos e também os fornecedores, que ameaçam não entregar os medicamentos necessários às instituições. Isso gera uma bola de neve”, disse Carlos Eduardo Ferreira ao em.com.br. De acordo com o assessor da superintendência de Assistência à Saúde da Santa Casa, Gláucio de Oliveira Nangino, a instituição possui, atualmente, uma dívida de cerca de R$ 370 milhões, entre débitos tributários, bancários, com fornecedores e prestadores de serviços.
Segundo ele, o hospital já está negociando uma linha de crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 133 milhões, para pagamento de uma parte dessa dívida com bancos e fornecedores.
Além disso, Nangino explicou que o hospital aderiu ao programa de fortalecimento das entidades privadas, filantrópicas e sem fins lucrativos que complementam o Sistema Único de Saúde (Prosus), o que possibilitou a remissão da sua dívida tributária no valor de R$ 234 milhões.
Segundo Nangino, a adesão ao programa foi importante porque possibilitou a regularização do cadastro tributário da Santa Casa, que assim passou a ter acesso a financiamentos do BNDES e a convênios que podem viabilizar investimentos. O assessor também disse que a Santa Casa está em processo de redução de terceirizações e tem a previsão de ampliar seus serviços ambulatoriais.
O assessor da diretoria executiva do Hospital da Baleia, Jorge Rodrigues Delbons, disse que a instituição, que tem uma dívida bancária de R$ 37 milhões, já está em busca de um novo empréstimo. “Tomamos os empréstimos para suprir as deficiências entre custos e receitas”, explicou. Ele considerou que o hospital deixa de crescer para não “se afundar” ainda mais em dívidas.
Já Carlos Eduardo Ferreira, diretor-geral hospitalar do Instituto Mario Penna, que administra o Hospital Luxemburgo, defendeu uma maior integração entre as classes médica e hospitalar. Ele também disse que há uma insatisfação da classe médica, que defende que os hospitais complementem os honorários pagos pelo SUS.