A briga entre dois foliões no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte, terminou com um grande tumulto depois da passagem do bloco de carnaval Aloprados, no sábado.
De acordo com o boletim de ocorrência da PM, por volta de 23h20, o jovem V.C. foi até a guarnição que fazia a segurança do evento e informou que havia sido agredido. Ele mostrou um ferimento no peito e apontou como autor da agressão L.V.S.F., 22 anos. Os militares acompanharam o rapaz ferido na tentativa de encontrar o agressor. Quando V.C.
Os envolvidos foram contidos pela PM, com uso de força pelos policiais. Segundo a corporação, várias pessoas que estava na festa começaram a jogar garrafas contra os militares e viaturas. Um carro da polícia teve o pára-brisa quebrado e um militar foi ferido. A PM usou balas de borracha contra a multidão que se dispersou. L.V.S.F e os amigos fugiram do local da briga, mas a PM conseguiu localizar L.V.S.F, que caiu na rua. Ele estava com o barco esquerdo quebrado e foi socorrido pelos militares a Unidade de Pronto Atendimento Oeste. V.C. também foi levado para a UPA.
Os dois envolvidos foram ouvidos pelos policiais. V.C. relatou que já conhecida L.V.
A expectativa dos organizadores do Aloprados e dos vendedores ambulantes, que tomaram pelo menos três quarteirões da Avenida Francisco Sá, era de 20 mil pessoas até as 22h. Segundo a PM, na hora da confusão havia cerca de 4 mil foliões.
Testemunha
O presidente da Comissão de Apoio aos Movimentos Sociais da OAB-MG, Lúcio Domingues de Medeiros, é morador da Avenida Francisco Sá e presenciou a confusão. Da sacada de casa, ele viu o tumulto, foi até a rua e registrou em vídeo. Segundo ele, muitos carros e motos da PM foram para a avenida. Conforme a testemunha, os policiais usaram, além das balas de borracha, bombas de efeito moral.
As brigas e o confronto entre PM e multidão duraram cerca de 15 minutos, conforme o relato de Medeiros. “O horário de encerramento do evento era por volta de 22h. Com tinham muitos carros de som e pessoal na animação, fazendo alvoroço, o intuito da polícia também era de retirar as pessoas. Nessa jornada, os militares presenciaram a briga”, conta.
O em.com.br tentou contato com organizadores do bloco, mas ainda não teve retorno. .