Jornal Estado de Minas

Greve de agentes que combatem dengue e chikungunya é mantida em BH

Paralisação acontece há mais de uma semana na capital e servidores reivindicam pagamento do piso salarial

Rafael Passos
Protesto dos agentes de saúde no Centro de Belo Horizonte - Foto: Sindbel/Divulgação
Agentes municipais de saúde de Belo Horizonte decidiram, na manhã desta terça, manter a greve geral da categoria. A decisão foi tomada em assembleia na na Praça da Estação, no Centro da capital.

Iniciada no dia 5 deste mês, a paralisação afeta os serviços de combate à dengue, à febre chikungunya, à leishmaniose, entre outras doenças na cidade. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), 3,5 mil pessoas prestam esses serviços à comunidade.

Os servidores cobram o pagamento do piso salarial de R$ 1.014, estabelecido em julho de 2014 pela lei federal 12994, e a inclusão dos profissionais no plano de carreira dos servidores da saúde. O Sindibel informou que adesão ao movimento chega a 85% em média.

No fim da manhã, os agentes fazem uma passeata da Praça da Estação até a Rua Goiás, no Centro da cidade, complicando o trânsito na Avenida Afonso Pena, sentido Mangabeiras. Uma nova assembleia será realizada na sexta-feira.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que já paga o piso nacional.
A pasta informou que estuda alternativas para atender as reivindicações dos profissionais, mas que para aumentar os salários precisa de fonte de financiamento. Sobre a criação de plano de carreira dos agentes, a Secretaria afirma que um estudo da UFMG está sendo feito para formatar uma proposta..