Um ciclista de 37 anos registrou o próprio atropelamento, seguido pela fuga do motorista, na última sexta-feira na Avenida Tereza Cristina, Região Oeste de Belo Horizonte. O homem ficou ferido e ainda teve a bicicleta, avaliada em R$ 10 mil, completamente destruída.
Helton Batista dos Santos, é soldador e mecânico de bikes. Ele começou a pedalar em BH há 10 anos e participa de competições. O acidente aconteceu à tarde, quando ele voltava do trabalho. “Chega na Avenida Tereza Cristina, não lembro a altura, mas faltando 300 metros para entrar na rua que dá acesso à minha casa, o carro entra e bate na traseira da bicicleta. Eu nem esperava porque a avenida estava vazia”, diz.
Veja os vídeos que mostram o acidente de diferentes ângulos
As câmeras instaladas na bicicleta de Helton flagraram a batida e o momento em que o condutor do carro foge pela contramão.
Helton procurou a Polícia Militar (PM) e registrou um boletim de ocorrência. Segundo ele, no mesmo dia, o carro que o atropelou, um Siena preto, foi encontrado no Bairro Betânia. De acordo com a polícia, o carro estava parado em frente a uma garagem com danos no capô e para-choque dianteiro. Os militares permaneceram no local por duas horas e ainda procuraram os moradores da residência, mas ninguém apareceu. O carro foi removido para um pátio do Detran, que deve apurar o caso.
PREJUÍZO Helton também lamenta o prejuízo com o veículo, que teve perda total. Ele conta que gastou R$ 10 mil na bike, que estava toda equipada. O ciclista pretendia começar a treinar para uma competição no dia 30 de janeiro, cuja inscrição seria feita nesta semana. Agora, ele espera contar com ajuda para adquirir outra bike e participar do evento.
O ciclista compartilhou os vídeos e fotos da bicicleta danificada no Facebook, onde recebeu apoio de várias pessoas. Mais de 1 mil usuários compartilharam as imagens e mostraram indignação. “Quando um motorista vê um ciclista na rua, - porque acontece sempre de passar um carro tirando fino na gente, quase jogando para fora da avenida -, tem que pensar que quem anda de bike é porque gosta, ou também porque precisa. Tinha que ter mais respeito”, reforça a vítima do acidente. .