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Ao todo, os repórteres percorreram 3 mil quilômetros e encontraram uma área total de mais de 180 mil hectares destruída, um espaço cinco vezes o tamanho de Belo Horizonte. Por causa dos impactos ambientais, rios e nascentes secaram e propriedades rurais foram abandonadas. As veredas do sertão, que inspiraram autores como Guimarães Rosa, agora estão secas, e os buritis, que são árvores que demarcavam esses oásis do agreste, definharam sem água. Até mesmo flagelados de áreas degradadas do semiárido que buscavam refúgio e emprego na região voltaram a conviver com a falta de água e o solo infértil por causa da degradação.
O Estado de Minas ainda foi finalista da premiação na categoria Educação, com a série de reportagens “Ilhados do mundo” e Primeira Página, com o trabalho “Notícias de um país surreal”. Outros dois jornais que fazem parte do grupo Diários Associados, também venceram o prêmio em diferentes categorias.