(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Maníaco de Contagem é condenado a 31 anos de prisão por morte e estupro de estudante

No total, o acusado soma uma pena de mais de 129 anos de reclusão pelos crimes de homicídio, estupro e furto contra outras vítimas


postado em 11/11/2014 18:44 / atualizado em 11/11/2014 18:56

Maníaco de Contagem em foto de 2012, quando foi condenado pela morte de Edna Cordeiro de Oliveira Freitas(foto: Reproducao/TV Alterosa)
Maníaco de Contagem em foto de 2012, quando foi condenado pela morte de Edna Cordeiro de Oliveira Freitas (foto: Reproducao/TV Alterosa)
Marcos Antunes Trigueiro, o Maníaco de Contagem, foi condenado nesta terça-feira a 31 anos, 8 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado pelo assassinato e estupro da estudante de direito Natália Cristina de Almeida Paiva, de 27 anos. O julgamento aconteceu no Fórum de Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, e foi presidido pelo juiz Eduardo Monção do Nascimento, da Primeira Vara Criminal e Tribunal do Júri da cidade. Seis mulheres e um homem fizeram parte do conselho de sentença.

No total, o acusado soma uma pena de mais de 129 anos de prisão por outros crimes. Em 2012, ele foi condenado a 36 anos e quatro meses por estrangular, violentar e roubar o celular da contadora Edna Cordeiro de Oliveira Freitas, de 35 anos, em 2009. Em junho de 2010, Trigueiro recebeu a pena de 34 anos e quatro meses pelo estupro e assassinato de Ana Carolina Menezes, de 27 anos. Também no mesmo ano, foi sentenciado a mais 28 anos de detenção pelos crimes cometidos contra Maria Helena Lopes Aguilar, de 48 anos. Ela foi estrangulada em setembro de 2009 no Bairro Califórnia, Região Noroeste de Belo Horizonte.

Relembre o caso

Natália Cristina de Almeida Paiva,  que estudava direito na PUC Betim, saiu de casa às 6h20 do dia 7 de outubro para ir à universidade. Ela pegaria uma colega antes. O corpo da jovem foi achado 22 dias depois, numa mata do Bairro Belvedere, em Neves, mas não foi identificado como o da estudante. O cadáver ficou três meses como desconhecido no Instituto Médico Legal (IML) e foi sepultado como indigente em 28 de janeiro de 2010. O corpo foi exumado em 9 de fevereiro, depois que família reconheceu as roupas da jovem.

Exames de DNA e acarda dentária confirmaram a identidade da vítima. Em março de 2010, a Polícia Civil informou que laudos do Instituto de Criminalística comprovaram que um dos celulares queimados que estavam enterrados na casa do maníaco era de Natália. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)