Jornal Estado de Minas

Quadrilha que utilizava Facebook para cometer crimes é presa durante operação

Investigadores de Patos de Minas cumpriram 10 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. Grupo postava fotos com armas e utilizava a internet para vender drogas

Operação contou com 36 policiais civis e começou às 5 horas da manhã - Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foi realizada na madrugada desta segunda-feira pela Polícia Civil de Patos de Minas, Região do Alto Paranaíba, a “Operação Impacto Digital”, que teve o objetivo de cumprir 10 mandados de prisão, oito de internação de menores e 19 mandados de busca e apreensão. De acordo com o delegado regional, Elber Cordeiro, o grupo utilizava as redes sociais para comercializar drogas, ostentar armas e praticar crimes na cidade.

Segundo informações da Polícia Civil, a investigação durou cerca de seis meses até que todos os integrantes da quadrilha fossem identificados e monitorados. Na semana passada, três maiores já haviam sido presos, além de um adolescente apreendido. Nesta segunda, os investigadores ainda encontraram na casa dos envolvidos, um carro, duas motocicletas, uma delas roubada e aproximadamente 250 gramas de maconha.

“Hoje às 5 horas da manhã nos deslocamos em dez viaturas para cumprirmos todos os mandados que haviam sido enviados à justiça. Foi uma investigação longa, pois encontramos muitos envolvidos e preferimos fazer um trabalho de investigação bem detalhado. Encontramos várias provas de que eles agiam no mundo do crime, utilizando principalmente o Facebook”, disse o delegado Elber Cordeiro.

Ao longo dos meses, o serviço de inteligência da polícia investigou os integrantes da quadrilha em caráter individual. Mesmo assim, ainda restam um mandado de prisão e um de busca e apreensão para serem cumpridos.
Conforme os investigadores, a “Operação Impacto Digital” é semelhante a outra intervenção realizada em Patos de Minas no final do primeiro semestre, quando outro grupo foi preso utilizando a rede para praticar crimes.

“Vamos continuar fiscalizando, porque ainda não prendemos todos os responsáveis. Encaminhamos os maiores para o presídio municipal e os adolescentes para um centro de internação, onde vão aguardar a decisão da justiça”, declarou o delegado..